Nem todos os avanços tecnológicos na área da saúde, que proporcionam tratamentos mais eficazes e bem-estar aos pacientes, conseguem persuadir empresas e profissionais a investirem em inovação. A incorporação em larga escala da tecnologia na medicina trouxe inúmeros benefícios do ponto de vista assistencial, podendo até eliminar a necessidade de internação hospitalar. No entanto, uma parte considerável do setor de saúde encara a tecnologia como uma ameaça e, em muitos casos, critica sem se dar ao trabalho de conhecer ou experimentar as novidades tecnológicas disponíveis.
Esse quadro é particularmente preocupante no contexto das doenças vasculares, que constituem a principal causa de morte globalmente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 180 mil brasileiros são diagnosticados com trombose anualmente, por exemplo, e estudos indicam uma prevalência média de 38% de casos de varizes na população, sendo encontrada em 30% dos homens e 45% das mulheres.
Tradicional versus tecnologia e os impactos para a saúde
A resistência à mudança é uma característica humana comum, uma vez que as pessoas buscam instintivamente conforto e segurança. Apegar-se a métodos consolidados e ao velho lema “sempre foi assim” para justificar uma abordagem mais conservadora pode resultar em riscos ocultos. Além de não oferecer a melhor assistência ao paciente, esses profissionais correm o risco de ficarem defasados tecnicamente, perdendo, por fim, a clientela que levaram tanto tempo para conquistar, seja como autônomos ou empregados.
Aqueles que desejam investir em inovação na saúde muitas vezes se veem diante da incerteza sobre por onde começar. Embora haja obstáculos, como o custo elevado de algumas inovações, estratégias podem ser adotadas para superar essas dificuldades.
Dicas para começar a investir em inovação na saúde:
- Elabore uma lista de prioridades: Não é necessário adquirir tudo de uma vez. Avalie as necessidades de seus clientes e comece pelo mais simples. Além de ser mais acessível financeiramente, é uma maneira de aprender e evoluir gradualmente no uso das ferramentas.
- Estabeleça parcerias: Outra alternativa é formar parcerias. Lembro-me de quando adquiri meu primeiro aparelho de laser em conjunto com outros três médicos. Nenhum de nós tinha recursos para comprar o equipamento individualmente, então dividimos os custos, alternando o uso do aparelho entre nós. Foi uma questão de organização, aprendizado e sucesso com os pacientes, possibilitando, mais tarde, a incorporação de outras tecnologias com capital próprio.
- Não abra mão da evolução por medo ou comodismo: Devemos ir além para cumprir o juramento de ajudar os pacientes na busca por uma saúde completa e estar sempre abertos a evoluir como profissionais, nunca considerando o aprendizado como completo e mantendo a mente aberta para novas possibilidades.
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