O número de atendimentos por telemedicina teve um aumento significativo, garantindo e ampliando o acesso à assistência à saúde em todo o país, principal benefício da telemedicina para os sistemas de saúde. No entanto, a modalidade de atendimento não é recente: há duas décadas a regulamentação da prática transita na legislação brasileira, com avanços e retrocessos.

Dados levantados pela Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital), mostram não só um crescimento do número de pacientes atendidos através da tecnologia de informação e comunicação, mas também o aumento do número de vidas salvas e de pacientes satisfeitos e com seus problemas resolvidos. Implementar sistemas, plataformas e ferramentas sob medida na área de saúde traz muitos benefícios, principalmente para os pacientes que são atendidos com rapidez, conforto e segurança, além de reduzir custos de dados e processos.

Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos foram realizados, por mais de 52,2 mil médicos, via telemedicina no Brasil, porém mais importante do que o volume de consultas realizadas é o índice de resolutividade dos atendimentos, que só nas consultas de pronto atendimento foi de 91%, o que significa que a maioria dos pacientes tiveram seu problema resolvido sem ter que recorrer ao pronto-socorro de forma presencial em segunda instância.

De acordo com dados demográficos divulgados pelo Conselho Federal de Medicina, em 2020, o Brasil já ultrapassou a marca de meio milhão de médicos, entretanto, esses profissionais estão distribuídos de forma desigual pelo território brasileiro. 

O cardiologista e especialista em telessaúde, Dr. Carlos Camargo, declara que a solução para disponibilizar saúde para mais pessoas está na tecnologia de atendimento remoto.

“Considerando a concentração de médicos no sul e sudeste do Brasil, a interação de saúde diagnóstica oferecida pela telemedicina viabiliza um atendimento médico a distância com rapidez, segurança e qualidade, em tempo real e independente de onde paciente e médico estiverem“, levanta Camargo.

Para o Dr. Anis Ghattás Mitri Filho, cardiologista, a telemedicina torna o acesso à saúde universal, a um custo viável e de maneira imediata.

Quando pessoas estão em uma situação de catástrofe, com acesso precário às equipes médicas e de saúde, apenas com uma antena de satélite que puxa sinal de internet, é disponibilizado apoio médico no mesmo instante. Além disso, há a possibilidade de aproximar médicos com grande expertise em determinado assunto, universalizando conhecimentos por vias digitais para que demais profissionais tenham acesso a essa informação“, salienta o cardiologista.

 Vivemos um momento em que tecnologia avança como nunca para todos os setores e por que não avançaria também para a saúde, especialmente com o aumento da população idosa? Há ainda uma grande resistência da comunidade médica no Brasil e é importante quebrar esse paradigma, pois existe uma má interpretação em relação ao papel da saúde digital. Nunca o computador vai substituir um médico, pois as ferramentas online não são um fim, mas, sim, um meio de se acessar um profissional, com velocidade, segurança e ética“, conclui Camargo.

 Diante desse cenário de, é inegável a necessidade de clínicas e hospitais investirem em tecnologia para atender cada vez melhor seus pacientes. É essencial também escolher parceiros e fornecedores de confiança com tecnologia e excelência, como a ADS Telemedicina. Para conhecer mais sobre nossos serviços e como podemos ajudar sua clínica.

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